Eleições

Sem orgulho nenhum confesso que esse ano estou por fora das eleições. Parece até que moro em outro país, não sei de nada. Não vejo horário político, não sei nem que horas começa!
Semana passada, eu na manicure e a maldita propaganda partidária na tv. Fui obrigada a assistir e, perdoem-me, dar muitas risadas.
Como é que os partidos e as pessoas aceitam ser representados (ãhn?) por esse nível de candidatos. Não digo em termos de dinheiro. Digo em termos de conhecimento, cultura, e principalmente, semancol.
Que horror! Que vergonha! Que falta de vergonha tb!

Pra começar, um tal de Lauro Rodrigues. Nunca vi mais gordo, no entanto, acha que o nome do pai vai fazer alguma diferença e pra ajudar, quando rolou o debate, enrolado pra responder as perguntas, disse: "desculpem, estou nervoso, é a primeira vez que me candidato".

Eu não tenho nada a ver com isso, colega.
Quer dizer que pq é a primeira vez vc não vai saber fazer? Então não voto em vc, vc nunca foi prefeito!

Uma outra candidata pede o seguinte na propaganda (em outras palavras, obviamente) - Pelo amor de Deus me levem pro segundo turno. Tá louca? Se todo mundo já vai votar no cara, que ele ganhe logo de uma vez, assim a gente não tem que ter segundo turno (pensamento egoísta e nada analítico em termos de analisar propostas, e sim de não perder mais um domingo na fila da zona eleitoral).

Selecionei uns pra vcs terem noção do nível do pessoalzinho daqui!
* Silvio Santos

* Vários

* Outras cidades - Eis a Geração Coca-Cola!

Copiei esse texto do Folha de Londrina.

TEMPO DE ELEIÇÕES - Muita imaginação para conquistar votos

Candidatos a vereador na Capital compensam a falta de recursos com idéias criativas Neste ano, 797 pessoas disputarão 38 vagas.

Mensagens de celular, cartas para animais de estimação, imitações de personagens conhecidos da televisão, campanha em cima de bicicleta, vale tudo para convencer o eleitor a dar seu voto. Em Curitiba, neste ano, 797 pessoas disputarão 38 vagas para vereador. Boa parte desses candidatos conta apenas com o escasso material de campanha fornecido pelo partido. O restante das despesas tem que sair do próprio bolso, e, quando o dinheiro é curto, mais do que nunca é preciso contar com a imaginação.

É o caso do candidato Nelson Celular, do PSL, que pela segunda vez disputa um posto na Câmara Municipal. Como seu próprio nome já diz, sua maior arma nesta campanha são as mensagens de celular. Há 10 anos trabalhando com a venda desses aparelhos, ele diz que já acumulou um cadastro com cerca de 3 mil nomes, que agora usa para disparar suas mensagens eletrônicas de campanha. Os amigos também se empenham nessa tarefa fornecendo a ele seus próprios contatos. “Assim fazemos uma corrente via torpedo de celular”, conta o candidato, que pretende gastar neste pleito apenas o “mínimo do mínimo”.

Outro que recorreu às mensagens, só que dessa vez em papel, foi o veterinário Paulo Mazza, candidato a vereador pelo PV. Sua estratégia é chegar aos eleitores através dos animais de estimação. Uma correspondência dirigida aos “amigos de quatro patas”, pede que eles convençam seus donos a votarem no candidato, que tem projetos voltados ao cuidado com os animais. Até o momento ele afirma já ter enviado cerca de 15 mil cartas. “A intenção era mandar 50 mil (cartas) mas não tenho dinheiro”, lamenta.

Além dos animais de estimação, ele conta também com a ajuda dos de desenhos animados. Fantasiados como o cachorro Scooby-Doo e gato Félix, dois amigos de Mazza pedem votos na Rua XV de Novembro, no centro da Capital. Com essa abordagem modesta, o candidato pretende tirar do próprio bolso apenas R$ 2 mil neste pleito.

Mas essa ainda não é a campanha mais barata. Com um investimento de apenas R$ 600,00 e muita sola de sapato, o candidato Professor Galdino, do PV, pretende conquistar uma vaga na Câmara Municipal. Para chegar a esse nível de economia, ele reutiliza o mesmo banner que usou na campanha de 2006, quando disputou um cargo de deputado estadual. “Coloquei apenas uma tarja com a palavra vereador”, explica.

Seu principal veículo de campanha é o triciclo com o qual roda a cidade fazendo seus discursos através de um auto-falante portátil. Há algumas semanas, ele conta que ladrões tentaram roubar seu veículo, chegando mesmo a ser alvejado por tiros.

Não quero mais cachorro. Imagina uma msg: ou vota no fulano ou te dou uma mordida! Beleza, eu voto, eu voto.

E... Ai gente, é um horror a musiquinha desse Profº Galdino. Pior é que sábado agora, eu e o Marido o vimos em campanha. Ele sozinho, no meio de um canteiro de uma rua bem movimentada. Imagina a cena. Ele com o triciclo, alone in the dark, uma das versões de sua música ÓTEMA tocando, e ele dizendo os nºs em várias línguas diferentes. Jesus. Alguém vota num louco desses? Quem?

Tô com vergonha disso tudo.

É mesmo o...

Beijos